Lá vai ele, bem longe daqui.

A Costa Rica acaba de receber, em primeira mão no continente, o carrinho com cara de brinquedo que a Mitsubishi tanto alardeou no Brasil. Com autonomia de 160km e máxima de 130km/h, o prático e espaçoso MiEV. O preço ainda salgado de US$ 61.500,00 não assustou o mercado interno, mostra de que a famigerada equação custo-monetário/benefício-aparente pesou menos do que as qualidades absolutas do carrinho.Enquanto as políticas do “O que eu ganho nisto?” e do “Eu não quero perder nada” travam a vinda para cá, um país bem menor e mais pobre tem a primazia de um sucesso do velho continente. Lembrando, temos uma fábrica Mitsubishi a pleno vapor e pronta para ampliar sua capacidade instalada. Mais detalhes, pegue o lenço e veja aqui.

Korea begins first commercial electric bus service

O teto deixou-o meio estranho, mas funcional.

A Coréia inicia a operação do primeiro ônibus comercial plug-in. Ver aqui. Com alcance de bons 80km e máxima de seguros 100km/h, ele pode ser recarregado em trinta minutos, o tempo médio de uma parada no ponto final, se não for possível ter recargas durante o trajeto. A meta é substituir rapidamente outros quatorze ônibus à combustão pelos eléctricos. De aspecto exótico, as baterias vão no teto, que é ondulado, permitindo o uso de piso bastante baixo.

bus-of-the-future

Roupagem comum escondendo tecnologia de ponta.

A General Electric uniu as duas mais densas fontes de electricidade em um veículo (aqui e aqui). Os técnicos da GE uniram a ágil ateria de íon de lítio com a robusta bateria de sódio, com o que alegam terem conseguido armazenar 20% mais energia do que se tem nas melhores baterias convencionais de íon de lítio. O ônibus tem uma carroceria comum, discreta, só denunciando sua particularidade pela adesivagem simples, mas que toma toda a lateral. O desempenho é de razoáveis 80km/h, com autonomia de até 130km, mas estão trabalhando para estender os números, querem no mínimo 100km/h e 130km de alcance, sem recarga e sem acionar o motor à combustão. Detalhes? Nem pensar. Não antes de tudo estar pronto e a patente devidamente reconhecida.

E nós, brasileiras e brasileiros?