Harley Davisdon LiveWire

A Harley teve a coragem que Honda e Yamaha não tiveram, mesmo as japonesas tendo alardeado modelos híbridos e eléctricos.

Falo um pouco dela aqui: http://abateria.blogspot.com.br/2014/07/harley-davidson-da-um-passo-frente.html

A revolução debaixo da tinta

Os carros eléctricos estão financiando muito mais do que a si mesmos. Veja como os motores à combustão ganharam sobrevida e dignidade, graças aos veículos que seus fãs tanto detratam, à revelia do que os cientistas dizem: http://abateria.blogspot.com.br/2014/03/a-revolucao-debaixo-da-tinta.html

Veyron Híbrido?

É o que parece. A Bugatti não deixou a hipótese vazar à toa. O problema não está na altas velocidades que ele desenvolve, em que é incoerente falar em economia de combustível. O problema está nas baixas e médias velocidades.

A questão é que um veículo à combustão sempre consome mais energia do que realmente precisa, para manter uma velocidade civilizada, por causa não só das perdas geradas pela transmissão, mas também pela própria natureza dos motores à combustão, especialmente os de pistões alternantes, que são o padrão utilizado desde o início da história oficial do automóvel.

A função do modo eléctrico estaria no deslocamento de baixa velocidade, em perímetro urbano, ajudando o carro a arrancar e regenerar a energia das frenagens.

A notícia está tirando o sono daqueles garotões que choram porque não conseguem mais mexer nos carburadores que fi\zeram a alwegria de sua infância, e atacam qualquer apoiador da mobilidade eléctrica na internet. Eu gosto de ver aquele monte de pecinhas se mexendo, gosto mesmo, mas daí a querer que o mundo seja um fornecedor de anestesia psicológica, vai uma distância sideral.
Mais detalhes, em breve, no À Bateria: http://abateria.blogspot.com.br

Outro Blog

Caríssimos, vejo que este blog continua a receber bastante visitantes. Entretanto, começou a dar mais problemas do que estou disposto a tolerar, então estou a publicar aqui: http://abateria.blogspot.com

Top Gear se rende ao Fisker Karma

Caríssimos, a caixa de textos padrão do wordpress continua embargada. Nem para revisar os artigos ela funciona. Então continuo no blog ‘À Bateria’. Tem texto novo, vai lá: http://abateria.blogspot.com/2011/12/top-gear-se-renda-ao-karma.html

Desculpas

Caríssimos, lamento informar que minha caixa de textos está inoperante, motivo do aparente abandono do blog. Até posso colocar um título, mas o conteúdo não pode ser digitado e nem mesmo colado.

Peço então desculpas aos meus leitores, pois informática nunca foi meu forte, internautica então, piorou.

Voltarei a publicar quando conseguir (inclusive tempo para) resolver o problema.

Desde já agradeço pela compreensão.

Londres terá recarga por indução em 2012

Para os catastrofistas, que estavam esperando para comer as carcaças dos europeus, eis ungolpe:
Londres estreará no início de 2012, seu sistema de recarga sem fio. Cinqüenta veículos eléctricos testarão a recarga por indução.
Funciona pelos mesmos princípios de um transformador, ou da bobida de um motor à combustão. Por reverberação magnética, a electricidade viaja de um enrolamento para o outro, sem condução sólida, tal qual funcionam os celulares.
O indutor fica sob o asfalto não muito espesso, enquanto o induzido fica sob o asoalho do carro. Com isso o veículo pode, praticamente, rodar sem preocupação nenhuma com recarga, já que os sistemas modernos permitem fornecer até 35kwh em movimento, bem como permite a recarga durante o estacionamento.
De quebra, o sistema ainda funciona como alarme, pois não há como retirar o carro do lugar sem detecção.
Mais informações, e lamentações pelo nosso atraso: http://www.theengineer.co.uk/sectors/automotive/news/trial-for-wireless-charging-of-electric-cars-set-for-london/1010903.article

Fisker Karma, o sovinamobile

Meus leitores habituais se lembram do Karma. um baita carrão que resgatou a tradição de exuberância dos americanos. Site da Fisker, aqui. Trata-se de um dos (senão o) melhores híbridos do mundo, que usa um excelente Ecotec turbo de 2,0l .

Focado mais no prazer de dirigir do que em velocidade final, característica das banheiras americanas, ele vai pouco além de 200km/h (limitação electrônica) e faz de 0 a 100km/h em 6,3s… ou menos, se fores um piloto experiente.

No modo eléctrico ele conta com 20,1 kwh de baterias da melhor qualidade, e vigorosos 132,5kgfm de torque, 260cv@ (403cv de pico) divididos em dois motores de alta eficiência com 4:1 de redução no diferencial. Isso para mover seus 2404kg… Eles nem suam.

O espaço é generoso, garantidos por 4,925m de comprimento, por 2,133m de largura incluindo retrovisores, e bons 1,333m de altura. Trata-se de um esportivo queimador de asfalto que leva quatro pessoas e sua bagagem, com conforto e segurança.

Só no modo eléctrico, ele 83km, andando com vontade. Na tranqüilidade do trânsito urbano, pode-se usar diariamente só com baterias, recarregando-o em qualquer tomada comum, enquanto estiver estacionado. Mas é bom ligar o motor à combustão ao menos uma vez por semana.

O consumo de combustível, este o motivo do título, foi aferido pelo Technischer Überwachungs Verein, o TÜV, da Alemanha, que precisou dar o braço a torcer e também dar a nota máxima de eficiência e limpeza ao Karma, após a americana EPA tê-lo feito. Na cidade ele conseguiu 41,6km/l de gasolina, no uso combinado a média foi de 47,6km/l. Se estão achando absurdamente optimistas os dados, mais compatíveis com uma motocicleta pequena do que com um carrão de 2,4 toneladas, recolham esses tomates e leiam o consumo cravado em rodovias: 50km/l.

Sim, leitores, vocês estão certos, uma CG 125 a 100km/h nem sempre consegue fazer tantos quilômetros com um litro de gasolina, principalmente porque os testes em rodovia, na Europa, costumam ser feitos a 110km/h.

Todas as qualidades técnicas, acabamento de primeira qualidade e baixo custo de manutenção do Karma, estão à disposição do cidadão americano por US$ 108.900 na versão EcoChic, a mais cara. Como não adianta só ter materiais caros e bem encaixados, a Fisker também prima pelo extremo bom gosto do interior, digno dos Cadillac, Imperial e Lincoln dos áureos anos cinqüenta; com trema.

Heim? Brasil? Claro que sim, é só desembolsar uns US$ 220.000,00 pela importação independente, as revistas especializadas têm vários anunciantes que fazem o serviço com garantia. Mas se a pergunta é “Quando o compro em solo nacional?”, eu digo: Depois que eléctricos e híbridos forem considerados automóveis pela legislação, porque então os primeiros se beneficiarão do regime automotivo que privilegia os motores de até 1000cm³, já que motor eléctrico tem zero cilindrada, e os segundos terão o benefício dos motores com até 2000cm³. Até lá… mento.

Mais informações, e belas imagens, ver aqui.

E aguardem! O próximo lanlçamento da Fisker terá mecânica BMW, arraiiimmm… Só falta a Tesla, que é como Ford para GM com a Fisker, utilizar os motores que a Mercedes-Benz está desenvolvendo.

youtube=http://www.youtube.com/watch?v=aZDxVYg9hI8

Fórmula SAE; eléctricos de corrida

Vejam só (aqui, aqui e aqui) demorou mas acabou acontecendo! Mais surpreendente é ter acontecido no Brasil misoeléctrico que conhecemos, e não na Argentina ou no Uruguai.

A SAE Brasil lançou mais uma modalidade-escola para estudantes de engenharia mecânica, a Fórmula SAE Brasil, que contará com bajas similares aos já comuns à combustão, só que agora alimentados por baterias.

O primeiro protótipo conta com 1400 baterias de celular, que leva cerca de quatro horas para uma carga completa, desenvolvido pelos estudantes de engenharia da FEI, orientados pelo professor Ricardo Bock. Os blocos de quinze baterias estão distribuídos nas laterais do cockpit, favorecendo a estabilidade em curvas.

O veículo tem autonomia de meia hora e passa fácil dos 100km/h, de onde deduzo que o reabastecimento, necessário a uma autonomia tão curta, seja pela troca das baterias. Com o piloto, o carro tem 320kg. O custo das baterias pode ser deduzido, lembrando que 1400 unidades é um baita de um atacado e dá um baita desconto, no Mercado Livre aqui.

O suporte foi dado pelo Comitê de Veículos elétricos e Híbridos da SAE, pela Weg e Magneti Marelli.

A primeira prova está prevista já para 2012, quando a SAE espera reunir pelo menos cinco projectos, daqui e do exterior, para acelerar o desenvolvimento veicular e o aprendizado dos acadêmicos. Pelo menos o risco de o motor apagar no meio da prova, foi extinto.

Lá fora a Fórmula Hybrid existe desde 2007, também dirigida a estudantes, realizado em Hew Hampshire. Aqui, dois protótipos em ação:

Fit eléctrico na China; onde mais?

A Honda fabricará o Fit eléctrico na China já no ano que vem. O mercado interno é crescente, o interesse pelo baixo custo por quilômetro rodado é grande e os custos são baixos. Não é só pelos baixos salários normalmente pagos, mas principalmente porque o partido manipula o câmbio ao seu bel prazer. Quem vai votar contra, afinal?

Com tudo isso, e a perspectiva de grande volume de produção, a Honda espera reduzir dramaticamente o preço final do Fit EV, o que facilitará sua entrada em países onde não existe incentivo formal ao uso de electricidade tracionária, ainda mais em um certo país onde veículos eléctricos pagam o dobro de IPI, por nem serem reconhecidos como automóveis pelo governo.

Estão pensando o mesmo que eu? Acredito que sim. Os japoneses acompanham de perto o sofrimento de Carlos Ghosn em sua luta inglória contra a ignorância técnica do Planalto, que com uma ordem poderia fazer o conselho de tânsito mudar isso. Afinal já tivemos um Itaipu E400 e só o governo federal parece não se lembrar que existiu.

Gurgel E400; 72km/h-80km de alcance em 1980

Com a vantagem cambial chinesa, fica menos difícil mandar o hamster de tomada para o nosso mercado. Por pouco que fosse, vindo do Japão ele custaria mais do que o dobro do Fit à combustão, mas de solo chinês é certo que o preço ficará apenas assustador, não proibitivo. Não é à toa que a Nissan estuda produzir lá também o Leaf. Este, aliás, pode ter acionado um gatilho na Honda, quando a cidade de São Paulo confirmou a aquisição de uma frota inteira.

Preços ainda não divulgados, para Fit e Leaf chineses, mas tenham certeza de que serão muito mais convidativos do que se fossem fabricados aqui, sem a vantagem cambial. Quanto ao Jazz (Fit no Brasil) híbrido, nada foi dito e é provável que esteja fora dos planos da Honda para o Brasil, ao menos por enquanto. O carrinho de cunho escancaradamente familiar, ramo que o mercado nacional costuma desdenhar em prol de ‘emoção para as baladas’, tem uma bom chance de conhecer nossas tomadas, provável e ironicamente antes de partilhar o bicombustível com as baterias.